terça-feira, 28 de dezembro de 2010

gazeta de julho de 1998

GAZETA ESPÍRITA
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS ESPÍRITAS DE CURITIBA-CEPEC
R. HENRIQUE CORRÊA, 345 BAIRRO ALTO CURITIBA - PARANÁ
FUNDADOR: EDISON LUIZ BARBOSA CUBAS              Julho-98

Que fazer quando a mediunidade eclode?
“O que tem que se evitar é que a mediunidade natural se exerça sem nenhum controle ou método, em qualquer lugar, a qualquer momento, à inteira revelia do sensitivo.
O que é necessário no ver de Kardec em tais casos, é que o indivíduo passe do estado de médium natural ao de médium voluntário. Ou seja: é preciso que o médium aprenda a controlar, pelo poder da vontade, a sua mediunidade natural, em não querendo se tornar joguete nas mãos da própria imaginação.
Um ou outro fenômeno espontâneo e ocasional não precisa ser tomado como indício de mediunidade a ser desenvolvida e praticada, dado que todos nós, seres encarnados, temos certo grau de sensibilidade e estaremos sujeitos a episódios mediúnicos esparsos. Já dizia Boddington, ”A mediunidade é apenas um dos roteiros evolutivos. Outros podem ser mais fáceis para você percorrer”. Quando, porém, começam a ocorrer com certa freqüência, necessitam de atenção, cuidados e esclarecimentos que dificilmente o iniciante tem condição de prover por si mesmo. Mas não significam, necessariamente, que a pessoa tenha vindo com o compromisso  da tarefa mediúnica, mesmo porque sempre nos resta o direito ao livre - arbítrio. Só porque a mocinha viu o espírito da vovó não temos que levá-la  a um centro espírita para “desenvolver-se”, calma.
Se, porém, os fenômenos continuam a ocorrer, e, de maneira variada, então é chegada a hora de procurar alguém que possa opinar com conhecimento de causa e orientar com segurança.
Além do mais esta primeira etapa do fenômeno quase nunca é disciplinada e de elevado teor espiritual. É comum que esses primeiros chamamentos para a tarefa sejam algo incômodos, insistentes e até perturbadores. Torna-se necessário vencer os obstáculos iniciais a fim de que o caminho fique desobstruído para que espíritos mais elevados se aproximem.
Essa primeira fase, precisa ser superada com equilíbrio, paciência e vigilância. O médium em potencial tem que conquistar o que kardec define como “ascendente moral” pelo seu procedimento correto, protegido pelo recurso da Prece.
É preciso enfrentar o problema e buscar ajuda de alguém que saiba, queira e possa contribuir decisivamente para os esclarecimentos dos problemas suscitados”.  


Extraído do livro “Diversidade dos Carismas” de Hermínio Miranda volume II

Escala de Palestras
julho de 98


07/07  Rogério Fagundes Filho
Tema: O Suicídio.

14/07  João Irani Vieira
Tema: Misericórdia de Deus

21/07 Carlos Alberto de Oliveira
Tema: O Maior Milagre do Mundo.

28/07  Dirce De Oliveira Nascimento
Tema: Eutanásia.

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Cromoterapia
Nesta  última quinta-feira dia 02/07/98 iniciamos os trabalhos de Cromoterapia de nossa Casa.
Trabalho este que busca a recuperação de processos doentios por meio do uso de cores. A equipe que dará atendimento  já possui longa prática, e, é formada  por:
Carlos Alberto de Oliveira, Carolina Cubas, Jorge Oliveira, Brenda Pereira, Edson Cubas, Irineu Viero, com exeção da Brenda e da Carolina esta  equipe já tratou mais de 6.000 pessoas em outra Casa.
O trabalho inicia sempre as 20:00 h e está aberto a todos.

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O QUE É O ESPIRITISMO?
Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada ( codificada ) por um educador Francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. Surgiu, pois, na França, há mais de um século.
O Espiritismo é ciência
Dizemos que o espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. São, portanto, de ordem natural.
O Espiritismo é filosofia
O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos fenômenos espíritas, dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde você veio”, “o que faz no mundo”, “para onde  vai, após da morte” .
Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.
O Espiritismo é religião
Dizemos, também que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
O Sentido da religião espírita
O espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma  estrutura clerical. Neste sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais. Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos. Não tem Templos suntuosos. Não adota cerimonias de espécie alguma. Não tem rituais. 


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